A exposição “Unfolding Urban Ambiguities – Prédio do Livro” foi inaugurada no dia 23 de Novembro de 2021 no âmbito do
Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, Bienal de Luanda. Fomos responsáveis pelo design da exposição e a produção executiva.
O projecto “Unfolding Urban Ambiguities – Prédio do Livro” foi concebido para a 17th International Architecture Exhibition – La Biennale di Venezia 2021. Devido à falta de financiamento apenas uma parte do projecto inicial foi exibido em Veneza. A parte em falta – uma instalação poética que remete as hi(e)stórias e memórias do Prédio do Livro – foi exibida durante a Bienal de Luanda 2021. Através do tempo e do espaço, em duas Bienais, em dois continentes, a proposta inicial ganha vida.
Uma instalação poética que remete as hi(e)stórias e memórias do Prédio do Livro.
Prédio do Livro é uma fronteira entre dois bairros históricos: por um lado, a zona residencial colonial planeada (Miramar) e, por outro, o que em tempos foi considerado um espaço “indígena” que cresceu organicamente com assentamentos informais (Sambizanga). No entanto, numa cidade onde os espaços se sobrepõem constantemente, a noção de uma linha divisória fixa, estabelecendo diferenças rígidas, não é possível. À luz dos novos desenvolvimentos e projectos de regeneração urbana, havia a possibilidade de demolir o Prédio do Livro. Não há nada formalmente previsto; contudo, o projecto começa no momento fictício do E SE o Prédio do Livro desaparecesse e a fronteira se abrisse? Como é que Sambinzanga e Miramar se relacionariam um com o outro? Como poderíamos mediar entre estas zonas díspares e como o intermediário que é revelado, activado e realizado?
Um projecto de
Paula Nascimento
Jaime Mesquita
Iris Buchholz Chocolate
Som
Kiluanji Kia Henda
Desenvolvido para
17th International Architecture Exhibition –
La Biennale di Venezia 2021
Parceiro Luanda
Goethe-Institut Angola
Apoio: Governo de Angola, MCTA –
Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente
Este projecto é realizado no âmbito do
Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz,
Bienal de Luanda 2021.
Cliente: Goethe-Institut Angola, Bienal de Luanda